Fotos e textos: Paulo de Tarso Venceslau
Dito "Vaca Preta" Leite, Paulo Skaf
e Albertino de Abreu |
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, na sexta-feira, 1º, companhado
do diretor do Departamento de Ação Regional (Depar),
Alexandre Eugênio Serpa, e do diretor regional do Sesi e
Senai, Luis Carlos de Souza Vieira, deu posse ao Conselho Consultivo
Sesi/Senai, presidido pelo diretor regional Joaquim Albertino
de Abreu. A cerimônia foi realizada na sede do Senai de
Taubaté.
A Fiesp está montando 51 Diretorias Regionais e em todas
elas haverá um Conselho Consultivo “para trazer os
industriários para dentro de nossas escolas [porque] são
eles que financiam estas instituições e ainda existem
muitos empresários que nunca haviam entrado em uma unidade
do Sesi ou do Senai”, afirmou Skaf diante de centenas de
autoridades municipais, incluindo vários prefeitos, empresários,
docentes dessas escolas e
Arymathea, Alvaro Staut, Ricardo Coelho Neto
e Nelson de Zorzi |
jornalistas. O Conselho é mais um passo no processo de
descentralização da entidade que representa a indústria
paulista.
Albertino de Abreu foi elogiado por Skaf por ser uma liderança
expressiva regional e um dos responsáveis pela vitória
da atual direção Fiesp no Vale do Paraíba.
Honrado com os elogios e com a incumbência de presidir o
Conselho, Abreu lembrou que “o Conselho é formado
por pessoas que realmente conhecem os problemas e a demanda da
nossa região [e] isso vai me dar oportunidade de trabalhar,
de conhecer muitas pessoas e fazer propostas interessantes adequadas
ao momento atual. O mundo muda. Nos últimos cinco anos,
Taubaté mudou mais do que nos últimos 50 anos. A
única coisa estável hoje é a mudança
e temos de aprender a viver com ela”, concluiu o diretor
regional da Fiesp em Taubaté.
Entrevista exclusiva com Paulo Skaf. Confira
Fernando
Takao, Antonio Roberto Paolicchi, Roberto Peixoto, Albertino
de Abreu e Paulo Skaf |
CONTATO: Benjamin Steinbruck, da Companhia Siderúgica
Nacional, confidenciou, no dia 4 de abril, em Pinda, que 3 cidades
do Vale estavam selecionadas para receber mais uma unidade da
CSN. A Fiesp teve algum papel nisso?
Skaf: Trata-se de uma decisão empresarial. Não nos
cabe opinar qual é a melhor opção de investimento.
Além disso, Steinbruck é um dos nossos vice-presidentes.
CONTATO: Na campanha eleitoral para a Fiesp, pelo menos aqui
em Taubaté, o senhor era visto como um candidato apoiado
pelo presidente Lula enquanto Cláudio Vaz seria apoiado
por FHC. Isso procede?
Skaf: Não faz o menor sentido. A Fiesp é uma entidade
apartidária. Acabo de chegar de uma viagem pelo Norte,
pela Amazônia, onde fui recebido por prefeitos e autoridades
e ninguém, em momento algum, sequer quis saber qual seria
meu partido. As pessoas não se interessam por isso. Não
tenho compromisso algum com partidos políticos e nem com
o governo com quem temos uma relação institucional.
Beto Carrapato e Rafael Skaf,filho de Paulo
Skaf presidente da FIESP, 3o. ano de engenharia civl na FAAP |
CONTATO: A crise política pode intervir na economia?
Skaf: “Sem dúvida. Precisamos apurar tudo, mas o
País necessita de uma agenda mínima para crescer.
(...) O Brasil precisa de uma ação na área
monetária. Só buscar o déficit zero nominal,
não basta. Queremos mais. Queremos superávit nominal.
Pagar as contas e sobrar”.
CONTATO: Os efeitos negativos já são perceptíveis?
Skaf: “Os investimentos estão menores mas temos certeza
que uma gestão mais eficiente, geraria mudanças
e alguns controles fariam uma grande diferença”.
CONTATO: A iniciativa privada tem se modernizado, reduzido custos
e aumentado sua produtividade enquanto o governo federal só
pensa em arrecadar mais. Qual a opinião da Fiesp?
Skaf: “O Brasil está num ciclo vicioso. Os gastos
governamentais levam ao aumento da carga tributária que,
por sua vez, gera mais informalidade na economia. Além
disso, a elevação dos gastos provoca inflação
que, por sua vez, causa à alta dos juros”.
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Constrangimento
O discurso do prefeito Roberto Peixoto, além
de longo, desconexo, repetitivo, foi feito de
improviso, ao contrário dos demais que
dispunham de um roteiro à mão. Conclusão:
entre outras, o prefeito afirmou que “em
8 anos a cidade que hoje tem 260 mil habitantes
vai chegar a 500 mil porque se tornou um pólo
industrial numa região estratégica
entre as duas maiores capitais do Brasil”
(...) que “em setembro, outubro muitas,
muitas unidades empresariais serão instaladas”.
Deu como exemplo 10 pequenas e médias empresas
que estariam se estabelecendo no condomínio
do Parque Aeroporto. E concluiu que “o Plano
Diretor será de grande importância
para o desenvolvimento desta e de outras ações
em nossa cidade”.
O constrangimento foi geral. Uma assessoria de
comunicação não faz mal a
ninguém.
Autoridades
presentes
Estavam presentes, o general-de-brigada Francisco
Carlos Modesto, comandante da Aviação
do Exército, o vice-prefeito de Taubaté,
Alexandre de Paula Danelli, vereadores dos municípios
da região e diretores regionais da Fiesp,o
bispo diocesano Dom Carmo, o prefeito de Tremembé,
José Antônio Barros Neto, o prefeito
de Lagoinha, José Galvão da Rocha,
o presidente da Câmara Municipal de Piquete,
Hugo Ricardo Soares, a vice-prefeita de Arapei,
Janaina Aparecida de Carvalho, o deputado federal,
Ary Kara José, o diretor do Centro de Atividade
Sesi “Otávio Mendes Filho”,
Paulo César de Oliveira Coelho, o diretor
do Centro de Treinamento Senai de Cruzeiro, Deraldo
Carvalho Ribeiro, o diretor do Senai “Felix
Guisard”, Fernando Takao, o diretor do Centro
de Atividades “Luiz Dumont Villares”.
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