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As cores de Taubaté poderão mudar.
Pelo menos é o que dizem as pessoas que não entendem por que a prefeitura estaria pintando tantos muros, guias e até pontos de ônibus com a cor laranjão da concorrente da Unitau.

Propaganda subliminar 1
A cor laranjão (segundo especialistas) ou salmão, segundo populares, está tomando conta da cidade. Muros, guias sarjetas e até ponto de ônibus estão sendo pintados com essa cor. A própria prefeitura teria tomado a iniciativa de usar essa cor em vez do azul e branco que representam a cidade. Coincidência ou não, o laranjão ou salmão é a mesma cor da Anhangüera – Faculdade Comunitária de Taubaté, que deverá funcionar a partir de 2006 como concorrente direta da UNITAU.

Propaganda subliminar 2
Se a questão apenas de gosto, até que seria explicável. Acontece que segundo uma das comadres da Tia Anastácia, a Anhangüera estaria financiando a campanha de um parlamentar candidato à reeleição. A velha senhora quase teve um chilique quando soube desse causo. O departamento de Trânsito informa que não tem nada a ver com isso, enquanto que o DOP e a DSU não deram resposta à solicitação feita por um sobrinho da velha senhora.

Perigo ronda Unitau
A vinda da Anhangüera para Taubaté está sendo comemorada por muita gente. O principal argumento é a quebra do monopólio da Unitau que reina solitária há décadas. Porém, os mais ponderados apontam os riscos provocados por uma concorrência predatória por quem não dispõe de autorização para funcionar. Para evitar que aconteça em Taubaté o que teria acontecido em Limeira, por exemplo, quando a Anhangüera teve de devolver mensalidades pagas por não ter conseguido a autorização, a Unitau teria entrado na Justiça para exigir que a nova escola só funcione depois de obter essa autorização.

Bolsas fantasmas
As paredes e os lustres do Palácio Bom Conselho registraram um fato inusitado. Um assessor, citado recentemente nessa sessão, teria se indisposto com o prefeito. Motivo: bolsa de estudos que teriam sido vetadas pela Unitau porque não havia mais tempo (há cerca de um mês) e nem recursos financeiros para cobrir as 45 bolsas solicitadas. Tem um abajur que registrou momentos de alta tensão por parte da primeira-dama. O mais interessante é que esses bolsistas estariam registrados, sem que soubessem, como estagiários da prefeitura. Pode?

 


Paulo Skaf, presidente da FIESP, resistiu ao conto da sereia e não
se filiou ao ansioso PMDB. Eleição para Skaf só em 2010

Paulo Skaf desmente filiação..
Semana passada, circulou informação de que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, teria assinado ficha de filiação ao PMDB. A notícia foi recebida com naturalidade. Seria o primeiro passo para uma futura candidatura política. No dia 3, porém, a Fiesp lançou nota oficial desmentindo a notícia. Paulo Skaf vai continuar à frente a entidade sem qualquer vínculo político partidário. Parece que alguém nesse país tem dois dedos de juízo. Adiar seus planos políticos para 2010 parece ter sido a decisão mais sensata.

... mas continua liso
Perguntado, no evento sobre a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, sobre a eleição à presidência da Câmara, Skaf foi lacônico: “Trata-se de uma escolha soberana do Legislativo. Eu, pessoalmente, me dou muito bem com o deputado Aldo Rebelo (PC do B) eleito presidente”. Já o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), diante da mesma pergunta não vacilou: “Poderá criar problemas na hora em que os deputados envolvidos nesses tristes episódios forem julgados pela Câmara”

Danelli faz a diferença 1
Opinião cada vez mais consensual entre empresários: o vice-prefeito Alexandre Danelli parece um oásis no deserto da prefeitura. Atende ao telefone pessoalmente, recebe gregos e troianos, fornece informações sem burocracia, é extremamente educado e afável, tem segurado a barra em situações inusitadas e, mais importante, entende do riscado. Só um porém: parece que ainda está vulnerável a ataques por parte da primeira-dama por causa de ciúmes perfeitamente explicáveis.

Danelli faz a diferença 2
No dia do evento que marcou a mobilização regional pela Lei Geral pelas Micro e Pequenas Empresas, em São José dos Campos, Danelli fez seu mea culpa por não ter comparecido e nem ter enviado assessores representando a prefeitura. Em seguida, contou, com a maior naturalidade, que almoçou com Paulo Skaf no restaurante Tirreno. Recebeu tratamento VIP por parte de Skaf. Não tirou da reta e assumiu uma falha que poderia ter sido pereitamente camuflada pelo almoço.


Habemus angelus
Depois da capa de um semanário collorido, tem gente acendendo vela para o mais novo anjo do alto da Imaculada. Amém!!