CONTATO
– O que vem a ser o programa de gestão regional?
Querido – Desenvolvemos um programa [para] formar um profissional
que tenha todos os critérios necessários para um
executivo na função de gestão de recursos
humanos, industriais, financeiros, bem como nas estratégias
que possam promover o desenvolvimento regional. Por isso, o programa
leva essa marca de gestão e desenvolvimento regional por
combinar gestão de recursos [com] as estratégias
de desenvolvimento regional.
CONTATO
– Como é possível trabalhar isso?
Querido – Nossos alunos de Mestrado, MBA e Especialização
são 90% provenientes das empresas que operam na região
como também de instituições de ensino e pesquisa.
Nesse contexto, uma estratégia de desenvolvimento regional
é bem vinda. A parceria é: [nós] fazemos
toda a parte de estudos, a configuração de modelos
de gestão de desenvolvimento, [enquanto] o aluno faz a
sua aplicabilidade na empresa onde trabalha.
CONTATO
– Desenvolvimento está relacionado a conceitos econômicos.
De outro lado, há o conceito de desenvolvimento sustentável.
Onde o sr. se enquadra?
Querido – Nosso programa não tem essa característica
marcante. Temos três linhas de pesquisa. Uma que cuida das
relações sociais, das estratégias de gestão
de pessoas. Outra que trata dos recursos industriais, financeiros
e tecnológicos. E uma terceira que é a área
de Planejamento e Desenvolvimento de Gestão. Na verdade,
temos um sistema integrado que gere todos os recursos alocados
no sistema produtivo, nas relações sociais.
CONTATO
– A que o sr. atribui essa terceira colocação
no ranking nacional de Mestrado Profissional?
Querido – A uma filosofia de trabalho. Entramos pela primeira
vez no ranking no ano passado e vimos que podíamos atender
os requisitos da pesquisa. Temos um rol de dissertações
muito bem feitas, um corpo docente de primeira grandeza, um quadro
de alunos espetacular. Tudo isso permitiu que pudéssemos
então concorrer de igual para igual com as demais faculdades.
CONTATO
– Foi isso que permitiu à UNITAU ficar à frente
de universidades públicas com muito mais recursos?
Querido –Na verdade, universidades como USP, UNICAMP, UFRJ
são instituições que têm vários
cursos distintos, mas na categoria Mestrado Profissional estamos
muito bem colocados. Igualmente muito bem colocados no ranking
MBA Executivo que mostra que o programa não é só
Gestão e Desenvolvimento Regional, mas é também
a formação do profissional para a média e
alta gerência. Para concorrer no ranking MBA Executivo exige-se
o desenvolvimento de uma formação que contemple
três aspectos importantes: a parte teórica, a aplicação
e a troca de experiência entre os diversos elementos que
compõem uma turma. Essa interação permite
desenvolver um bom relacionamento. A pesquisa mostra que estamos
entre os 10 melhores ambientes amigáveis desses 177 cursos
que concorreram ao ranking.
CONTATO
– É possível traçar um paralelo entre
os programas dos governos Lula e FHC?
Querido – Os modelos são iguais. Para ser mais exato,
de 1990 para cá, o modelo continua o mesmo. Houve pequenas
adaptações. Ainda não sabemos se queremos
ser o líder dos emergentes ou então o último
dos desenvolvidos. Essa é uma escolha que a sociedade brasileira
precisa fazer. Perdemos tempo com coisas que não vamos
solucionar em curto prazo e deixamos de fora questões de
longo prazo. Ou seja, qual é o futuro que nós desejamos
para o Brasil? Qual é o contexto que queremos colocar o
país? É uma questão de escolha. Desenvolvimento
econômico, [portanto], não é herança,
é uma conquista.
“Ainda
não sabemos se queremos ser o líder dos emergentes
ou o último dos desenvolvidos”
CONTATO – Como o sr. avalia a gestão e o desenvolvimento
na administração municipal?
Querido – Eu diria que as administrações anteriores
associadas a atual contribuíram com essa trajetória.
O importante é que o município está evoluindo.
Se nós articulássemos esse planejamento, e fizéssemos
uma ferramenta de longo prazo, poderíamos articular esse
processo. E a universidade, sem dúvida, seria a mola propulsora
da formação dos recursos humanos necessários
para essa dinâmica. Não adianta ter boas intenções.
É preciso haver boas aplicações, e a grande
diferença entre boas intenções e boas aplicações
é a capacidade humana.
“A
grande diferença entre boas intenções e boas
aplicações é a capacidade humana”
CONTATO – Como é feita a divulgação
do programa?
Querido – Além da divulgação institucional,
a grande ferramenta é a divulgação feita
por alunos e ex-alunos. São eles que trazem novos alunos.
A prova disso é que estamos em décimo lugar no ranking
das escolas campeãs na geração de relacionamento,
junto com universidades importantes.
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COMO FUNCIONA A PESQUISA |
Conheça
os critérios usados para eleger a escola campeã
e os melhores cursos de MBA O
Guia Você S/A – Os Melhores MBA’s
no Brasil é resultado de uma pesquisa online,
que ouve diretores de RH, coordenadores, professores,
ex-alunos recém-formados (que concluíram
o curso entre agosto de 2004 e junho de 2005) e ex-alunos
veteranos (que se formaram entre junho de 2001 e julho
de 2004). Este ano, 160 cursos foram inscritos na
pesquisa por seus coordenadores e 77 chegaram ao fim
do processo. Os programas foram avaliados com relação
a conteúdo, corpo docente, impacto na carreira,
reconhecimento no mercado, estrutura e diferenciais
da escola (como parcerias internacionais). Na média
final, as respostas de cada grupo tiveram pesos diferentes:
40% para os ex-alunos recém-formados, 10% para
os ex-alunos veteranos, 15% para os coordenadores,
15% para os professores e 20% para os diretores de
RH. A melhor escola de negócios foi eleita
com base na média geral da escola na pesquisa
(considerando a nota de todos os cursos que ela classificou),
no número de cursos classificados no nosso
Guia, no percentual de alunos patrocinados por suas
empresas e na nota que recebeu dos ex-alunos e professores.
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