Na
última terça-feira, 80 alunos do primeiro ano
da Faculdade de Medicina fizeram um protesto dentro do Campus
do Bom Conselho. Motivo: não há, até
este momento, cadáveres para que seja ministrado, ano
que vem, o curso de Anatomia Topográfica. Esta matéria
é considerada um dos pilares da Medicina.
Em debates com o IBB e com o Departamento, foi pedido um prazo
de um mês
para que se resolvesse o problema dos alunos que pagam, em
média, R$ 2.300,00 de mensalidade. Esgotado o prazo
e como não se chegou a uma solução, enquanto
o DA buscava uma via diplomática para o problema os
alunos partiram para a briga. Profa Lucila, diretora do IBB,
se comprometeu a dar uma resposta aos alunos na sexta dia
11.
Corre o boato que, num futuro próximo, o estudo em
cadáveres poderá ser substituído por
apostilas e métodos virtuais Que bizarro! Um dos argumentos
sustentados é que o número de indigentes diminuiu
(deve ser o fome zero) e por isso "não há
mais cadáveres no mercado". O assunto está
sendo amplamente explorado pela imprensa. Mas uma solução
pode sair ainda semana que vem.
Crise
no DCE
Dia
10 haverá eleições INDIRETAS para o DCE.
Que coisa estranha. A antiga feliz
e unida chapa do presidente rachou. Agora, duas facções
lutam pelo poder. A
chapa de oposição, comandada pelo acadêmico
Marcel, aponta como causa da
briga um panfleto distribuído em mãos e pela
internet. Motivo: cancelamento do III Silis. No comunicado
o aluno ainda afirma que "Vergonha é uma campanha
de alimento de 15.000 alunos arrecadar somente 40 kg de alimentos"
(sic). A chapa favorita, como sempre, é a da situação.
Esperar para ver.
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