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Entre
telefonemas, críticas e arrependimentos
Em
encontro da tucanada, telefonema misterioso provoca saída, à
francesa, do vice-prefeito Alexandre Danelli e levanta suspeita contra
Roberto Peixoto. Já na indústria, a política de
desenvolvimento do setor tem atraído milhões, milhões
de críticas.
DNA
Mal começou o ano e o ex-presidente da Câmara, Orestes
Vanone (PSDB), já teve que engolir um sapo do tamanho de um bonde.
Na sexta-feira, 20, Vanone se despedia do ex-prefeito Bernardo Ortiz
dizendo: “Se o senhor não tivesse começado a construir
[a Câmara], eu não teria terminado”. A resposta do
velho Ortiz veio como uma flecha: “Nada disso. Vocês não
terminaram nada. Eu, sim, comecei e terminei toda engenharia da obra.
O que vocês fizeram foi colocar ar-condicionado e lâmpada”.
Tia Anastácia sugere um teste de DNA para descobrir quem é
o pai da criança...
Lei
do silêncio
Procurado por CONTATO para tratar de assunto de interesse público,
a suspensão do pagamento de salário-extra a parlamentares,
o vereador Carlos Peixoto (PSC), sobrinho do prefeito e líder
do governo na Câmara, preferiu não falar sobre a questão.
Aliás, foi o único. Para alguém que cultiva planos
futuros na política, saber se posicionar publicamente é
imprescindível. Fugir da raia, não.
Alô,
alô, fui...
O prefeito Peixoto, como era esperado, outra vez não compareceu
à reunião da confraria tucana na Câmara Municipal,
dia 20. Mas, seu vice Alexandre Danelli esteve lá dando uma sapeada.
Lá pelas tantas, o assessor Glauber Victor aproxima-se e passa-lhe
um celular. Sem emitir um pio sequer (tucano pia?), Danelli escafedeu-se
silenciosamente. Tem gente que jura que do outro da linha, Peixoto destilava
ódio. Tia Anastácia ficou na dúvida: não
sabe pra quem mandar um copo de água com açúcar.
Empresários
descontentes
Críticas e mais críticas ecoam entre alguns capitães
da indústria taubateana. Estão arrependidos com a decisão
de transferir uma fábrica de móveis para exportação
e seus 700 empregos diretos para Taubaté. A insatisfação
dos empresários bate de frente com a (falta de) agilidade da
prefeitura, desde os tempos de Bernardo Ortiz. As mesmas falhas estariam
se repetindo nessa administração. Alô, alô
Peixoto, Danelli, Paolicchi et caterva. Vocês compraram o passe
ou só enrolaram o expert Rubens Fernandes?
Que
coisa...
Uma área de 1,3 milhão de metros quadrados, entre
Taubaté e Pinda, chamou a atenção de um grupo de
investidores. As respectivas prefeituras foram procuradas para que colaborassem
na negociação. A de Pinda correspondeu imediatamente.
A de Taubaté nem deu sinal de vida. A construção
de um complexo turístico terá sua sede em Pinda, apesar
dos 70% do terreno localizarem-se em território taubateano. Os
investidores teriam recebido amplo respaldo da administração
pindense de João Ribeiro (PPS).
Novos
e velhos amigos
Depois da briga de foice, Toninho MECA Sports e o presidente do EC Taubaté,
Chico Tulha, têm sido vistos juntos com freqüência
nos jogos do Burrão pela Copa São Paulo.
Nem parece que Tulha tentou arrancar na unha o controle do futebol taubateano
das mãos de Toninho. É como se nada houvesse ocorrido,
como se fossem velhos amigos. As rusgas de um passado muito recente
que não existem mais.