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Assessor dá uma de Mike Tyson

Bicudo ficou com bico quebrado enquanto escudeira da prefeita seguia de carro oficial para São Paulo para experimentar vestido de casório. Já o ex-Rasputin do Palácio Bom Conselho parece que virou ex mesmo

 

Barraco no DAS

Sentada em sua cadeira de balanço, Tia Anastácia ouviu o seguinte relato: “Na quarta-feira, 22 de fevereiro, antevéspera do carnaval, o pau comeu na sala da diretora do DAS (Departamento de Ação Social), a super-prefeita Luciana Peixoto, entre dois funcionário do prefeito eleito Roberto Peixoto. De um lado, um assessor de comunicação. De outro, Carlos Bicudo, um cinegrafista importado de Ilhabela para registrar imagens de Peixoto para a campanha de 2008. Bicudo levou um belo sopapo depois de muita provocação gratuita sobre o assessor. Resultado: 2 cadeiras e pelo menos 3 xícaras de café quebrados”. Qual o verdadeiro motivo? Tia Anastácia sabe, mas não revelou. Prefere aguardar mais dados. A veneranda senhora apenas adiantou que envolve o vil metal.

Abre o olho Prefeito 1

Quinta-feira, 23, véspera de Carnaval, Ane Savino parte para uma missão em São Paulo, devidamente autorizada pela primeira-dama Luciana Peixoto. Motorista, combustível, horas-extras, ajuda de custa, pedágio, enfim tudo que um funcionário tem direito devidamente pago com o meu, o seu, o nosso dinheirinho. Se a funcionária tivesse ido a serviço, estaria tudo explicado e justificado. Porém, a moça que está de casamento marcado passou todo o dia na Rua das Noivas experimentando o vestido que usará no dia do casório.

Abre o olho Prefeito 2

Ane Savino, Sônia Betim e Telma Ortiz Batalha formam o tripé onde se apóia dona Luciana quando assume o papel de prefeita. Ane Savino é irmã de Fred, diretor da divisão de Museu e de Alessandro, assessor muito, mas muito especial do deputado padre Afonso (PV). Ane Savino nega que tenha ido a São Paulo experimentar seu vestido de noiva. A informação, porém, veio da própria prefeitura. Nossa fonte, que nunca falhou, pede para ter sua identidade por motivos óbvios.

Monteclaro, quem diria...

A edição 227, de junho de 2005, CONTATO informava que a ABC Transporte prejudicava estudantes quando impunha ilegalmente restrições para dar 50% de desconto garantido pela lei 3.127, de 1997. A denúncia partira do vereador Jéferson Campos (PT). Tiago Felício, proprietário da ABC, afirmava que apenas seguia a rotina que já existia. Monteclaro César, diretor de Trânsito, prometia que a lei seria cumprida desde que houvesse uma denúncia e que aquele era um bom momento para que o prefeito regulamentasse a referida lei.

... não conhece a lei

O vereador petista volta ao ataque. Na terça-feira, 7, afirmou que “Monteclaro não respondeu até hoje o ofício protocolado em 5 de janeiro desse ano e nem aquele de 2005”. De quebra, Jéferson Campos exibe o Decreto 10.595, de 26 de abril de 2005, que regulamenta a Lei 3.127, de 28 de outubro de 1997. Chocada, Tia Anastácia apagou a vela que havia acendido e desconvidou Monteclaro para o chá da 5 com direito bolinho de chuva. Até quando os estudantes vão agüentar tanto desaforo?

Padre Afonso na berlinda, again 1

“Atirou no que viu e acertou no que não viu” é a frase cunhada pelo padre deputado estadual Afonso Lobato para explicar o estrago provocado por sua entrevista ao Valeparaibano, no final de janeiro. Pobre padre. Tia Anastácia jura que vai rezar um terço para que essa desgraça não chegue até a semana santa. Mas...

Padre Afonso na berlinda, again 2

Tia Anastácia, porém, antes quer checar se é verdade que a Home Care, fornecedora de remédios da prefeitura, parou de ajudar o ex-Rasputin do Palácio Bom Conselho. O distanciamento de Renato, da Home Care, seria a razão de tanta angústia. Os valores apurados pelo sobrinho preferido da Tia Anastácia apontam para um mensalinho da ordem de R$ 30 mil por mês no período de fevereiro a dezembro de 2005. Será?

Padre Afonso na berlinda, again 3

Perguntar não ofende. Por que será que mesmo depois de ter garantido a renovação do seu contrato a Home Care teria abandonado o padre na rua da amargura? Quem será capaz de explicar? Fernando Gigli? Rodrigo Andrade? Monteclaro César? Ou a prefeita que controla tudo no Palácio governado pelo marido prefeito?

Padre Afonso na berlinda, again 4 (ufa!!)

Um tucano muito próximo do Palácio Bom Conselho confidenciou que “padre Afonso foi um fardo duro de carregar na campanha. Assistencialista por natureza, prometia tudo e mais um pouco para qualquer eleitor. Depois da vitória, ele queria porque queria assumir a direção política na prefeitura. Vivia ameaçando seus correligionários (Monteclaro, Cabral, Pedro Henrique et caterva) com sua arma secreta: dona Luciana, a prefeita”. Mas Monteclaro declarou que foi um dos primeiros a subir no palanque de Peixoto. “Que nada. Ele e Pedro Henrique (diretor da Saúde) forma cooptados pelo Dima, da agência ATempo, que fazia a campanha”. Tia Anastácia parou de rezar!!