Por: Visconde de Uberaba

Pobre e rejeitado HUT

Ninguém que assumir o Hospital Universitário de Taubaté, um patrimônio cultural e científico da terra de Jacques Felix. No jogo do empurra-empurra, não se sabe mais de quem cobrar uma solução.

Mulher do Século XXI
O Departamento de Cursos da ACIT (Associação Comercial e Industrial de Taubaté) Promoverá, no dia 29 de maio, a palestra “A Mulher do Século XXI - Saúde, Carreira e Família”. O evento será realizado no auditório da ACIT, com inicio às 8h30 após um café da manhã. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 25. A palestra será proferida pela Dra. Lílian Gigliotti de Souza, Médica Cardiologista, que abordará o perfil da mulher brasileira, as peculiaridades da mulher de hoje, como conciliar as diretrizes, e exemplos e dicas práticas para a obtenção de resultados. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (12) 3634-8208 ou na ACIT, rua Jacques Félix, 675, centro-Taubaté.

Os Diálogos do Esgoto
O IV FEMUT e a crise no HUT

"Ninguém morre mais de verdades mortais, a humanidade já inventou antídotos em profusão para isso". 
Nietzsche em Ecce Hommo

Com o tema “O HUT no contexto de saúde do Vale do Paraíba”, foi realizado o IV Fórum de Educação Médico Universitária de Taubaté. O evento aconteceu na última quarta-feira, 17. Participaram da mesa: Pedro Henrique Silveira (Diretor de Saúde); Maria Elisa Moreira representando a Unitau; Dep. Padre Afonso (PV); Prof. João Ebran; Dra.  Audinéia pelo Hospital Regional; Paulo Raposo pelo HUT; Dr. Mergulhão da Dir XXIV; Dr. Arnaldo da APM; Secretário Adjunto de Saúde do Estado Ricardo Oliva.
Um clima tenso permaneceu durante todo o evento. Foi acentuado pelas colocações feitas pelo representante do Estado ao afirmar que algumas lideranças estudantis somente estavam tentando jogar os participantes da mesa uns contra os outros, o que não resolveria o problema. O mesmo lembrou ainda que os aparelhos de Ultra-Som e tomografia do HUT, eternamente quebrados, não eram problema dele.
Diante da pergunta sobre a possibilidade de se municipalizar o HUT, feita pela dra Audinéia, diretora do Hospital regional, Dr. Pedro Henrique, diretor de saúde de Taubaté, respondeu que não queria receber o HUT nas condições em que se encontra. Mas, continuou, se um dia viesse a assumir o hospital ele o entregaria prontamente nas mãos de uma OSIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) a exemplo da que gere o HR. De imediato e na mesma linha, a diretora do HR comentou que não gostaria de assumir mais um hospital na cidade.
Faíscas voaram quando o secretário municipal afirmou que já estava enviando um custeio de R$50.000,00 para os futuros leitos psiquiátricos. E a situação piorou quando o Presidente do DA Medicina, Harold Maluf, anunciou que não queria trabalhar num hospital que, segundo afirmara o atual Reitor em reunião com ele, "deveria ensinar o feijão com arroz".
Neste momento, a profª Maria Elisa Moreira saiu em defesa da UNITAU para explicar a afirmação do Gestor da UNIVERSIDADE. Entretanto, o mal-estar já era generalizado. Ao fim e ao cabo, ninguém da platéia compreendeu o que realmente está sendo feito de concreto para se resolver a questão do HUT.
Enquanto isso, talvez os alunos devessem falar aos seus pacientes sobre desenvolvimento sustentável e neoliberalismo quando suas cirurgias forem suspensas após um ano de espera por falta de material. Os dependentes do SUS adoram ouvir coisas desse tipo...

Glauco Callia, Representante dos internos do HUT

Erramos na edição 269:
Cidoval Morais de Souza não é coordenador de mestrado em comunicação regional da Unitau porque não existe curso de mestrado nesta área. Cidoval faz parte da linha de pesquisa em comunicação para o desenvolvimento regional e ali edita a “Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional”, que pode ser acessada pela internet pelo endereço eletrônico www.rbgdr.net

Henrique Nunes esclarece...
“Nota da coluna (edição no. 268) faz alusão que este vereador mandou recado ao diretor de Segurança da Prefeitura Simões Berthoud, denominando-o de “puxa-saco da Prefeitura” por conta de uma conversa havida entre nós, onde o diretor teria cobrado alinhamento deste vereador com o Palácio Bom Conselho. O diretor Simões não cobrou alinhamento. A preocupação dele era especificamente sobre a possibilidade de um ou outro vereador ou vereadora estar sendo induzido a erro, com dados falsos fornecidos por pessoas interessadas na não aprovação do projeto da Prefeitura em parceria com a CDHU para a construção de 1.100 casas no município.”
Henrique Nunes/Vereador

Nota da redação
Nosso repórter Marlon Maciel Leme estava presente na sessão em que Henrique Nunes, vereador e presidente da Câmara, afirmou o que foi reproduzido na edição 268.


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