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As
três mulheres que compõem a lista tríplice para
o cargo de reitor da Unitau afinam o discurso e prometem buscar parceria
com a Prefeitura. Caberá ao prefeito Roberto Peixoto a honra
de indicar a primeira reitora da universidade Pelos próximos quatro anos,
a Universidade de Taubaté será dirigida por uma reitora.
Mesmo sendo fato inédito na história dessa instituição,
as candidatas que compõem a lista tríplice preferem focar
a disputa nas propostas e não no fato de serem mulheres. “Foram
circunstâncias que aconteceram. As mulheres, hoje, têm a
mesma condição de disputar cargos com os homens. Na Universidade
de São Paulo, por exemplo, além de ter reitora, tem vice-reitora
hoje”, afirma a Profª. Drª Maria Lucila Junqueira Barbosa
(diretora do Instituto Básico de Biociências), uma das
candidatas ao cargo de reitora. Disputam o cargo, também, as
professoras: Maria José Milharezi Abud, pró-reitora de
Graduação, e Ana Aparecida da Silva Almeida, chefe do
Departamento de Biologia.
Maria José Abud, há 13 anos como pró-reitoria de Graduação, também destaca a importância das mulheres dentro da academia. “Nesse momento, as mulheres estão sendo referenciadas pelos seus pares”. Para Ana Aparecida, chefe da Biologia, a lista tríplice “mostrou amadurecimento e inovação”. Almeida, porém, descarta o enfoque sobre as reitoráveis e o classifica como “casual”. “Tanto é assim que só homens disputam a vaga para vice-reitor”. Outra questão inovadora da atual disputa é que, também pela primeira vez, as candidatas disponibilizaram para a comunidade acadêmica da Unitau uma cartilha com o programa de trabalho de cada uma. “Esse é um aspecto a ser destacado e fico contente por ter sido a pioneira nesse sentido”, avalia a professora Maria Lucila, única candidata a entregar espontaneamente, há 15 dias, um exemplar para CONTATO. Compiladas as propostas em um documento, as reitoráveis consideram essa medida um importante passo de aproximação entre instituição e funcionários. É pela primeira vez, também, que as três candidatas disputam o cargo de reitor. As reitoráveis destacam a transparência no processo eleitoral da Unitau. Na segunda-feira, 5, a assessoria da instituição divulgou os nomes que compõem a lista tríplice. Maria Lucila recebeu 39 votos, Maria José Abud, 31 e Ana Aparecida Almeida obteve 29 cédulas favoráveis a sua indicação. “Houve participação de todos os conselheiros dentro da proporcionalidade que é estabelecida pelo estatuto”, considera Maria José. “Na história da Unitau, esse processo foi o mais harmonioso que já ocorreu”, acrescenta Maria Lucila. Elas destacam ainda a relevância que uma eleição direta daria à Unitau. “Temos que caminhar para uma atualização dessa eleição”, ressalta a pró-reitora. Assim como Maria José, a diretor do IBB avalia como positivo o processo de eleição direta. “Eu coloco isso muito claro no meu programa de trabalho. É legítima a eleição direta. Infelizmente, nesta eleição não houve possibilidade de concretizar em virtude de toda uma tramitação que precisa ser regulamentada”. Ana Aparecida compartilha das mesmas opiniões. Para ela, “a eleição direta legitima a participação da comunidade acadêmica”. Propostas Prefeitura |
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