Analfabetismo Político II
Por Harold Maluf Residentes do Hospital Universitário paralisam atividades Nesta
quinta-feira, 24 de agosto às 13 horas, ocorreu a Paralisação
Nacional dos Médicos Residentes, uma ação comandada
em território paulista pela Associação dos Médicos
Residentes do Estado de São Paulo (AMERESP), onde praticamente
todos os residentes encerraram suas atividades.
O
ato conjunto contou com a participação dos seguintes
instituições do Estado de São Paulo: Sob o título “Reajuste e Reformas, Sem Redução de Vagas!”, em São Paulo a Paralisação tem como pautas*:
Reajuste da Bolsa (inflação acumulada desde 2002: 53,7%) Diante
da responsabilidade, da dimensão do trabalho, das despesas
e necessidades de atualização científica, o valor
da bolsa é irrisório.
Condições Dignas de Trabalho, Aprendizado e Vida Muitos
residentes trabalham mais de 100 horas semanais, mais de 24 horas
consecutivas e muitas vezes sem supervisão. É um risco
para os residentes e para a população.
Reestruturação dos Órgãos de Regulamentação A
maioria dos Programas de Residência Médica funciona com
irregularidade, sendo punidos apenas aqueles que funcionam em condições
aberrantes. Os órgãos que regulamentam a Residência
são responsáveis por isso
Política de Estado para Especialização Médica A Residência Médica vem funcionando à margem das políticas públicas de Saúde e Educação. Não existe uma política para especialização médica voltada para atender as necessidades da população. Enquanto isso, os estágios, que são uma forma precária de especialização, proliferam sem controle e regulamentação.
Reividica-se o aumento de vagas para especialidades em que haja necessidade.
Em reunião nesta quarta-feira com o representante dos residentes
do Hospital Universitário de Taubaté, Dr. Fernando Haruno,
o Diretório Acadêmico Benedicto Montenegro demonstrou
apoio incondicional a causa dos residentes do país com a concessão
de 700 panfletos e vários cartazes para informar a população
sobre a ação dos residentes do HU. |
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