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Até
tu Filippini?
Dona Luciana, a prefeita de fato,
anuncia ampla reforma administrativa depois das eleições.
O fiel dr. Pedro Henrique é um dos puxadores da lista de decapitados
e um dos mais odiados pelos doentes que não conseguem receber
os medicamentos que a prefeitura tem obrigação de fornecer.
Advogados
da Prefeitura
Tia Anastácia ficou preocupada com o barulho que causou na Prefeitura
a nota sobre advogados amigos de Fernando Gigli, em São Paulo,
sem as qualificações exigidas, para atuar junto ao Tribunal
de Contas do Estado. Sábia, a veneranda sugeriu ao seu sobrinho
só divulgar o resto da matéria na próxima semana
e aproveitar o feriado para acender uma vela e rezar o terço
na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
Presidência
da Câmara
Tia Anastácia tem recebido muitas reclamações de
tucanos locais, regionais e até de alta plumagem a respeito do
comportamento do vereador Ângelo Filipini. Primeiro, se calou
diante da ponte sobre o rio Una, na estrada do Rio Comprido. E agora,
estaria apoiando o vereador Carlos Peixoto (PSC) à presidência
daquela Casa, inimigo número um dos tucanos que habitam a Câmara.
“Será que Filippini se encantou com o canto da sereia do
Palácio Bom Conselho”, pergunta encafifada a veneranda
Tia Anastácia.
Reitora
dá o troco
Professora Lucila, reitora da Unitau, é uma caixa de surpresas.
Agradáveis surpresas. Perguntada a respeito da nota veiculada
na edição anterior sobre a demissão do chefe da
Procuradoria da universidade e a contratação de novo procurador
sem concurso, dra. Lucila não vacilou. Confira suas repostas:
1) Chefe da Procuradoria Jurídica da Unitau é cargo em
comissão para qual não é necessário concurso,
um cargo de confiança da reitora. Por isso, nomeei dr. João
Irineu Marques, profissional de minha confiança para o cargo.
2) Assessor Jurídico da reitoria é cargo em comissão.
Nomeei dr. Jorge do Carmo. 3) Os dois advogados concursados que fazem
parte da Assessoria Jurídica permanecem nos seus cargos. 4) Dr.
Dorival José Franco nunca prestou concurso para Procurador. Seus
concursos foram para professor e para escriturário datilografista.
Ele foi “nomeado em caráter efetivo” pelo então
reitor Walther Taumaturgo Jr. Isso não existe. 5) Dr. Dorival,
nesse momento, está respondendo um processo disciplinar na Unitau.
O assunto está sendo apurado por uma Comissão de Sindicância.
Nada mais disse, nada mais lhe foi perguntado. Tia Anastácia
fica emocionada diante dessa corajosa mulher. “Imaginem se houvesse
mais mulheres como essa na administração pública”,
suspira a veneranda senhora.
Saúde
rebelada 1
Fax
enviado pelo Ouvidor da DIR XXIV à Ouvidoria da Secretaria de
Saúde do Estado relata três infrações que
teriam sido cometidas pela Sociedade Assistencial Bandeirantes (SAB),
responsável pela administração do Hospital Regional:
1) A SAB infringiu a Lei no. 10.294/99 e desobedeceu o Decreto no. 50.656,
de 30 de março de 2006, enquanto gestora do Hospital Regional
do Vale do Paraíba; 2) a SAB não atende ao propósito
da referida lei na seção IV, artigo 8, § 1º,
item a) Ouvidoria; e não atende ao artigo 1º. Parágrafo
único do Decreto no. 50.656. Em seguida, o Ouvidor tece uma série
de considerações para concluir; ‘encaminho esse
ofício à estância superior (sic) para as devidas
providências, frente a uma clássica situação
de “improcedência administrativa”. Dr. Antônio
Celso Lerário Iervolino, Ouvidor DIR XXIV, assina a denúncia.
Saúde
rebelada 2
CONTATO ouviu a outra parte (dra. Aldinéia Martins, diretora
técnica do HR, e Valentin Biazotti, diretor administrativo).
“Nós cumprimos rigorosamente o contrato que temos com o
governo do Estado e que é fiscalizado pela Coordenadoria de Contratação
de Serviços de Saúde”, afirma Aldinéia. No
mesmo instante, Valentim exibe uma cópia do contrato registrado
como Processo no. 001.0100.000.082/2006, batizado como Convênio
do Estado com a Sociedade Assistencial Bandeirantes, uma organização
social contratada para administrar o Hospital Regional. O item W, da
cláusula 4ª., afirma que uma das obrigações
da Conveniada é “Instalar no Hospital serviço de
atendimento ao cliente, encaminhando à Secretaria [de Saúde]
relatório mensal destas atividades”. Tudo indica que Sandra
Tutihashi, terá muito trabalho para segurar dr. Antônio
Celso e pedir que ele comece a instalar a ouvidoria na DIR XXIV, onde
ela é diretora técnica e ele o ouvidor. Tia Anastácia
balança a cabeça desconsolada com a mágoa que tortura
o coração do amigo do seu sobrinho preferido.
Descaso
Além de não receber os medicamentos que os próprios
médicos da Prefeitura de Taubaté receitam, Maria Antonieta
Inácio de Oliveira encontrou, mais uma vez, as portas fechadas
do Executivo municipal. Contando com a solidariedade de desconhecidos,
Maria Antonieta precisava somente de uma simples assinatura do médico
Jaime Anbinder, que a assiste desde 2002 pelo Qualist. Munida dessa
firma, ela poderia solicitar que laboratórios doassem os devidos
medicamentos que a Prefeitura não possuiu atualmente. Entretanto,
o médico se recusou a assinar o documento por ordens de seu superior,
que reprovou a atitude de Maria Antonieta de expor seu caso à
imprensa local. O vereador Jéferson Campos (PT), presidente da
Comissão de Saúde, promete tomar providências. Enquanto
isso, Tia Anastácia não pára de admirar a postura
corajosa e perseverante de Maria Antonieta.
Próxima
aquisição do Corinthians: um Legacy 600, pra ver se acertam
o
GOL....”