Conheci grandes mulheres na vida. Fui amigo de Aracy de Almeida e com ela troquei muitas figurinhas do Noel. Fui amigo de Nara Leão e de Elis e tenho uma relação de profundo respeito e admiração com Bethania.
Na minha juventude taubateana conheci Judith Mazzela Moura, Maria Morgado entre tantas que de uma forma ou de outra trouxeram algum tipo de benefício para nossa cidade.
Judith Mazella Moura
Sou neto de Paula, uma mulher vencedora que dirigiu a família com amor e carinho, e sobrinho de Heloisa, que se tornou uma referência intelectual para mim.
Sou filho de Jacy, uma mulher linda e prática que me ensinou a ser um sujeito decente.
Maria Bethânia
Quando nasceu minha filha Isabel, meu pai me chamou no seu escritório de advocacia no centro de São Paulo e me mostrou os direitos femininos manipulados por leis criadas em tempos horrorosos onde as mulheres nem podiam votar.Me incentivou a lutar contra isso.
Nara Leão
Sou pai de duas mulheres e avô de outras quatro. E sei perfeitamente o valor das mulheres do Brasil que são as que seguram a bucha o tempo todo. O homem brasileiro ainda não está emocionalmente são, pois isso é quase impossível enquanto esse País não chegar àsua plenitude social. São as mulheres que garantem o bom andamento da vida e da família. Ficaria aqui horas e horas cantando belezas do feminino brasileiro.
Aracy de Almeida
Entretanto, quando surgiu a oportunidade de uma mulher assumir o governo e se transformar na primeira mandatária na história do País, surge uma pessoa totalmente diferente de todas aquelas mulheres que conheci. As mulheres que conheci, não eram mentirosas. Algumas até foram bastante manipuladoras, outras frágeis, inseguras e despreparadas; mas mentirosas compulsivas… nenhuma.
Maria Morgado
Gostaria que o mais rápido possível, outra mulher dessas que seguram o Brasil com suas iniciativas benéficas, cultas e decididas, como foi a Zilda Arns, assumisse o comando da Nação e nos desse o que o feminino tem de mais significativo que é a capacidade de gerenciar vidas com afeto e verdade. Estamos precisados, como diria o caipira.
Zilda Arns
Por Renato Teixeira, renatoteixeira@jornalcontato.com.br
