Começo este Dia D em pulgas. Como disse meu primeiro ídolo literário, que aprendi a amar traduzindo do latim original para o português e o tomando como mestre e meta, Júlio César, alea jacta est, ou seja, a sorte está lançada.

Não tenho nenhuma dúvida de que Dilma, Lula e o PT nunca honraram nem honrariam o apoio maciço que receberam de uma população carente, vitimada por deficiências pelas quais não é a maior responsável. Ao contrário de seus algozes.

Quando assumiu o sindicato, em 1975, Lula era um malandrinho campainha (expressão que meu pai jornalístico, JB Lemos, usava para definir ladrões que acionam a campainha à sua porta para assaltar sua casa). E se tornou na política um nada refinado, mas insaciável, assaltante, que comandou a pilhagem sobre todos os bens de uma República incauta e mal acostumada.

Dilma construiu a imensa cova em que se enterrou, levando para esse buraco junto com ela milhões de lares famintos de desempregados ou de trabalhadores com salários desvalorizados, negócios falidos e parte da honra, da boa imagem e da decência de uma Nação inteira. Ela jogou no lixo o apoio que recebeu de um Congresso venal e de uma ingênua confiança do povo que acreditou nas mentiras criminosas do ladrãozinho cretino e criativo João Patinhas Santana.

 

Dilma e Lula. reprodução

Dilma e Lula. reprodução

 

Esse trio Desesperança vai pra lixeira que eles próprios construíram. Já vão tarde. Espero também que paguem pena, se não pelo imenso mal que fizeram ao Brasil, pelo menos pela fortuna que acumularam ilicitamente empobrecendo e maltratando um povo trabalhador e honrado.

E só me resta desejar a todos nós, brasileiros, que tenhamos fé, esperança, vigor e tempo para reconstruir tudo o que eles destruíram com ganância e ambição desmedidas.

Despeço-me, por enquanto, compartilhando um abraço e a confiança que poderemos comemorar os frutos ainda verdes deste dia que promete fertilidade sem frivolidade.

 

José Nêumanne Pinto, jornalista, poeta e escritor

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