Mistérios 1
Imagine alguém ser preso em uma praça de pedágio portando uma pistola Glock 9 mm com numeração raspada. A polícia descobre que ele se utiliza de quatro nomes e possui pelo menos dois CPF. O sobrenome atual é o da esposa que foi pessoa de estrita confiança de uma respeitada autoridade local. Aguarde! “Sartei”, comenta Tia Anastácia.
Glock 17
Mistérios 2
Afinal, onde reside o prefeito Ortiz Júnior (PSDB)?
Mistérios 3
Sinais claros apontam crescimento de João Dória, prefeito tucano de Sampa, no aquecimento da corrida para o governo do estado. Se tiver sucesso, muito provavelmente Ortiz Júnior será discriminado pelo novo governador. Razão: Júnior declarou apoio a Márcio França (PSB) apoiado pelo governador Geraldo Alckmin. Como ficará a terra de Lobato nessa briga de cachorro grande?
Padre Afonso (PV), vice-governador Márcio França (PSB), Ortiz Jr (PSDB) e João Vidal (PPS)
Zezo rides again
Segundo o Estadão, “O Ministério Público da Suíça confirmou nesta quinta-feira, 1, que, a pedido da Justiça brasileira, está levantando os documentos e extratos de quatro contas bancárias atribuídas ao ex-diretor da DERSA Paulo Vieira de Souza (Zezo). O objetivo é desvendar a origem e o destino das transferências realizadas pelo brasileiro apontado como operador do PSDB, entre 2007 e 2018. Os recursos chegaram a somar R$ 113 milhões, antes de terem sido transferidos das contas suíças para o Caribe. A Justiça brasileira quer o bloqueio da soma”.
Militarização da política
Virou lugar comum afirmar que ocorre um processo de judicialização da política nacional, que viabiliza a transferência decisória dos Poderes Executivo e Legislativo para os magistrados e tribunais.
Coisa velha!
Segundo Eugênio Bucci, jornalista e professor da ECA/USP, vivemos um acelerado processo de militarização da política.
Michel Temer nomeou um general para o Ministério da Defesa. “É a primeira vez – desde que a pasta foi criada, no governo Fernando Henrique – que um militar assume esse ministério como seu titular. Dizer que isso é um “retrocesso” (como afirmou o editorial do Estadão) é dizer pouco. O que está em curso é uma escalada de militarização da política – e do Estado – cujas consequências para a democracia são imprevisíveis. Quando o governo patrocina a truculência e dela se envaidece, publicamente, algo vai muito mal”. (Ver AQUI artigo de Bucci, “Manu militari”, ou trio elétrico macabro”)
Tropas na comunidade da Rocinha, no Rio
“A luta contra fantasmas”
Em sua crônica de hoje no jornal O Globo, Fernando Gabeira firma: “Não tenho o direito de encarar o Exército com os olhos do passado, fixado no espelho retrovisor. Além de seu trabalho, conheci também as pessoas que o realizam”.
Tropas brasileiras que ficaram 13 anos no Haiti
E contesta em parte da opinião de Bucci. (Ler Gabeira AQUI)