Depois de gastar tanto tempo elaborando presentes caóticos para figuras internacionais, chegou a hora de focar em nosso quintal. Aqui está a lista, com kits para figuras notáveis, carregados de ironia e um toque de provocação
Alexandre de Moraes: Um “Kit de Superpoderes Jurídicos”, com um martelo de juiz que nunca erra, uma capa de invisibilidade para suas decisões polêmicas e o livro Como Ser o Guardião da Democracia Sem Ganhar Inimigos (spoiler: É Impossível). Para adoçar o dia, uma barra de chocolate amargo — porque nem sempre suas decisões são doces para todos.
Anitta: Um microfone à prova de fogo, para lidar com as polêmicas que insiste em incendiar, e uma máquina de ressurreição cultural, caso ela decida gravar outro funk que resgate as raízes do gênero. Também vai uma capa de super-heroína, porque ela adora salvar discussões na internet com seus comentários.
Carla Zambelli: Um guia prático intitulado Como Não Fugir Armada na Véspera de Eleições e um GPS político com a função especial de redirecioná-la para o caminho da ética.
Caetano Veloso: Um CD de funk repleto de batidas eletrônicas e letras provocativas, para mostrar que ele ainda é capaz de romper barreiras musicais. Além disso, um livro com letras de funk traduzidas para a linguagem acadêmica, para que ele as defenda em debates culturais sem hesitar.
Chico Buarque: Um bloco de partituras em branco, para novas composições, e um lenço tricolor para quando o Fluminense precisar de força. E mais: uma coletânea de rimas incompletas, para inspirar letras que façam até seus críticos cantarolarem.
Damares Alves: Um simulador de empatia para ajudá-la a compreender as dificuldades de mães que enfrentaram gravidezes forçadas. Para completar, um detector de verdades, para quando as histórias de “goiabeiras” começarem a aparecer.
Fernando Haddad: Um “Kit Empreendedor” com um manual de startups e um software de inteligência artificial que responde automaticamente às críticas dizendo: “A culpa é do governo anterior”.
Flor de Lis: Um palco portátil com figurinos teatrais e o roteiro A Verdade que Nunca Foi Dita. A peça promete ter mais reviravoltas que novela mexicana.
Galvão Bueno: Um botão com a gravação automática de “É do Brasil!”, para qualquer evento aleatório. Junto, um aplicativo que corta sua voz em transmissões esportivas e insere os comentários que ele nunca deixa os outros fazerem.
Jair Bolsonaro: Um cofre à prova de CPI para guardar seus segredos mais preciosos: certificados de vacina, joias sauditas e planos de golpes frustrados, felizmente. E também um detergente eficaz para lavar as imundices que jogou nas instituições nacionais.
Janja Silva: Uma caixa de soníferos para tomar em ocasiões em que ela não teria lugar. E um bom cala boca para situações cabíveis.]
Leandro Karnal: Um espelho que exibe frases motivacionais criadas por ele mesmo, porque ninguém o inspira mais do que ele próprio. E um “Livro dos Memes Filosóficos” para ele entender por que sua sabedoria é mais viral do que seus livros.
Luciano Huck: Um ônibus escolar equipado com um microfone para seus programas sociais. Agora ele pode levar as reformas diretamente às casas dos participantes, sem precisar de helicópteros.
Luiz Inácio Lula da Silva: Um kit de churrasco completo, com picanha, caipirinha e o manual Como Falar Sem Polemizar (spoiler: ele não vai usar).
Marta: Uma camisa com “Pelé” nas costas e o número 10, para reforçar que o futebol brasileiro tem dois ícones eternos.
Michelle Bolsonaro: Um cofre de acrílico transparente, para guardar doações e joias de forma totalmente visível, sem deixar dúvidas.
Pedro Bial: Um bloco de anotações com perguntas que ninguém espera, para resgatar o impacto de suas entrevistas.
Roberto Carlos: Um cronômetro que congela o tempo durante suas apresentações, para ele nunca mais se atrasar nos especiais de fim de ano. Além disso, um álbum de duetos inusitados com artistas da nova geração, como Pabllo Vittar e MC Cabelinho, para provar que ele também é “jovem guarda”.
Ronaldinho Gaúcho: Um manual de diplomacia internacional com dicas para evitar passaportes falsos e problemas no Paraguai.
Sérgio Moro: Um livro de ficção intitulado O Juiz Impassível, acompanhado de um guia de neutralidade para quando ele esquecer como agir imparcialmente.
Whindersson Nunes: Um diário em branco para registrar ideias de shows e piadas que realmente funcionam.
William Bonner: Um botão que diz “Boa Noite” com sua voz icônica. Ideal para quando ele quiser praticar sua marca registrada, mesmo fora do horário do jornal.
Com essas encomendas, acho, poderemos esperar um ano novo, novo de verdade e com menor número de “desvios”. Faça sua lista, se descordar…
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