Por Paulo Lacerda
O Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais da Universidade de Taubaté (NUPES) com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) entrevistou 601 pessoas das zonas rurais e urbanas para identificar como as pessoas pretendem utilizar o 13º salário. As entrevistas ocorreram entre os dias 19 de novembro e 04 de dezembro e possuem uma margem de erro de 0,04 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os resultados demonstram que a população tem como primeiro plano destinar o 13º salário ao pagamento de dívidas (32,95%). Em seguida, prevalece a alternativa de poupar o valor extra que foi recebido (22,73%). Citado em terceiro lugar, ficou o emprego do 13º salário em reforma ou construção de casas (12,50%). A opção pela compra de presentes de final de ano ocupou a 4ª opção na preferência (11,25%).
Em comparação com o ano de 2011 ocorreram algumas mudanças na destinação do 13º salário declarado pelas pessoas. Elas em 2012 já definiram o que fazer com o 13º salário, sendo menos indecisas. Em 2011, 74,63% dos entrevistados sabiam o que fazer com o 13º salário, este percentual em 2012 passou para 91,43%, ou seja, a população tem uma opinião mais formada em relação ao uso dos valores recebidos. O percentual de pessoas que não recebiam o benefício também diminuiu: de 11,44% em 2011 para 5,14% em 2012. Isto é um sinal de que possivelmente haverá um maior valor monetário alocado na economia de Taubaté neste final de ano. O pagamento das dívidas é prioritário na maioria dos domicílios. Isso significa que ainda há um número considerável de assalariados com dívida. No entanto, ocorreu uma redução de 10% neste quesito.
Dos entrevistados, 11,25% disseram que a prioridade é gastar o décimo terceiro com a compra de presentes, esse percentual foi de 12,00% em 2011. Mas isso não significa que os entrevistados não gastarão com presentes, apenas não será a principal prioridade do consumidor.
As pessoas que irão comprar presentes com o 13º salário têm como primeiro lugar a opção por brinquedos (33,96%), como esperado pela ocasião. Em segundo lugar ficaram as roupas (28,30%), o terceiro lugar coube às famosas “lembrancinhas” (27,35%), que representam as intenções manifestadas pelas pessoas de darem presentes a baixo custo.
As pessoas que irão comprar presentes entre 10 e 50 reais correspondem a 32,98%. Vale ressaltar que dentro desta faixa de valor estão situadas as intenções de presentear com “lembrancinha de natal”, ou seja, as pessoas desejam respeitar a tradição natalina, mas o fazem com produtos mais em conta. O segundo intervalo de valor ficou situado entre R$ 50,00 e R$ 100,00 com 27,83% das citações. Os presentes com valores acima de R$ 150,00 foram citados por 23,71% dos entrevistados, enquanto presentes de até R$ 10,00 representam o menor valor apontado com 4,12%.