Muita água ainda vai rolar sob a ponte política até a decisão final a respeito de alianças, coligações e candidaturas a prefeito e vice de Taubaté. Os interessados estão se utilizando de todas as cartas disponíveis.
Sem candidatos competitivos, o PMDB e o PT só pensam em coligações que garantam votos para eleger o maior número de vereadores possível. Portanto, nada deverá ser decidido até meados da última semana de junho. Até mesmo a quase certa coligação entre o PMDB e o PT pode fazer água, apesar da certeza de Isaac do Carmo (PT) sobre o acordo que já estaria firmado entre as duas legendas.
Ortiz Júnior (PSDB) meteu-se em uma camisa de força quando optou pela coligação com 16 partidos para a eleição majoritária que se desdobram em 4 proporcionais. Um conhecedor da política local vaticinou: “Júnior se meteu em uma roubada. Além de imobilizado pelas demandas dos candidatos, qualquer que seja o resultado final ele terá muita dor de cabeça porque não terá como atender as solicitações desses candidatos, derrotados ou não.”
Se o recurso do vereador e ex-prefeito Mário Ortiz (PSD) for julgado pelo STJ na sexta-feira, 15, haverá mudanças nas articulações em andamento, independente do seu resultado.
Padre Afonso continua coligado apenas com o PR, apesar de todas as tentativas realizadas pelos seus adversários para retirá-lo da órbita do PV. Esse mistério será desvendado na próxima edição do Jornal CONTATO.
Obstáculos federais
A política provinciana, porém, poderá sofrer influência dos ventos oriundos de Brasília.O PMDB engoliu na marra o fato de o ministro Mendes Ribeiro (Agricultura) ter sido desautorizado pela presidente Dilma. Peemedebistas e ruralistas do Congresso chegaram a redigir uma carta, dirigida à presidente, de solidariedade ao ministro. A cúpula do PMDB evitou que isso ocorresse por acreditar que seria criado um conflito. A interdição do ministro da Agricultura, no debate do Código Florestal, é mais uma gota no pote até aqui de mágoas do partido.
Aguardemos.