Na segunda-feira, 12, o deputado federal Vaz de Lima esteve na terra da Lobato. Depois de um longo périplo, encerrou o dia em uma cerimônia religiosa celebrada toda semana pelo Padre Marlon, no salão da Associação dos Empregados do Comércio. Os escudeiros dessa última operação foram dois vereadores do PMDB: Carlos Peixoto, presidente da Câmara, e o radialista Alexandre Villela.
Esse fato revela que as alianças realizadas, ou em fase de, não terão como norte a fidelidade partidária. No evento religioso, por exemplo, não havia uma única alma tucana de média ou até mesmo de pequena plumagem. Carlos informa que “apoia Vaz de Lima por tudo que ele já fez por Taubaté”.
O prefeito Ortiz Júnior e seu pai Bernardo são tucanos afinados com o governador Geraldo Alckmin. Por outro lado, Vaz de Lima é alinhadíssimo com o meio tucano José Serra, que está meio candidato a vice, e os dois são muito próximos do senador Aluísio Nunes Ferreira, notório tucanoserrista. Alckmin e Serra não se bicam, logo…
Vaz de Lima exerceu quatro mandatos como deputado estadual até que em 2010 foi eleito deputado federal com mais 170 mil votos. Profissionalmente, ele era agente fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda, foi um dos fundadores e presidente do sindicato da categoria.
A campanha ainda não começou oficialmente, mas já corre solta nas agendas dos candidatos, principalmente os que disputam a reeleição e que podem viajar e divulgar suas propostas como atividades do cargo legislativo. Dilma que o diga!
Padre Marlon apresentou Vaz de Lima como amigo que ajudou a obter recursos públicos para as suas atividades assistenciais.
Ainda estamos e maio. Imagine como será depois das convenções partidárias de junho que definirão oficialmente os candidatos de cada sigla.