Em sua edição 250, em novembro de 2005, primeiro ano do desgoverno do então tucano Roberto Peixoto, CONTATO veiculou uma reportagem na qual a Prefeitura desrespeitava a Lei Orgânica do Município no seu 3ºartigo do Capítulo I, onde determina que o azul e o branco são as cores oficiais de Taubaté.
Na ocasião, nosso repórter estabeleceu uma relação entre a nova cor “Tiera di Siena”, segundo os responsáveis pelo Plano Diretor, e o Grupo Anhanguera então recém-instalado na terra de Lobato. Peixoto negou, assim o presidente da instituição, Antonio Carbonari e seu filho Alex.
O arquiteto Antonio Carlos Faria Pedrosa, então responsável pelo Plano Diretor de Taubaté disse que não há obrigatoriedade para manter o alviazul. E mais: a nova cor era versátil e menos agressiva.
E Taubaté foi coberta de terracota, tal qual os edifícios do Grupo Anhanguera. Tudo devidamente registrado por nossa reportagem. E há quem diga que a cantina daquela escola passou a ser explorada por uma conhecida dama da sociedade que diria no Natal que o seu presépio numa conhecida praça tinha as imagens de Jesus, Maria e Neném.
“Eis porém que de repente” nossa reportagem flagra a mesma Prefeitura em ação no sentido contrário: retomando as cores azul e branco de onde nunca deveriam ter saído, ainda mais no centenário do ECT. Consultada sobre a pintura nos pontos de ônibus, a secretária de Mobilidade Urbana, Dolores Moreno Pino, a Lola, que não é a Lolita, informou: “A Prefeitura está realizando a revitalização dos abrigos existentes enquanto aguarda a licitação dos novos. O serviço é necessário pois muitos pontos de ônibus encontram-se danificados por propagandas afixadas e pichações. As cores azul e branca, utilizadas, são padrão no município, já que são as cores da bandeira da cidade”.
Infelizmente, a secretária importada de São José não entende nada da terra de Lobato.
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