O aeroporto privado em obras na vizinha Caçapava recebeu na segunda-feira, 17, autorização para operar comercialmente. A pista de 1.550 m fica pronta em maio e o empreendimento completo no final do ano.
O ministro secretário da Aviação Civil esteve no empreendimento para entregar a outorga do governo federal. Na ocasião declarou: “O aeroporto é hoje o que foi a ferrovia ou o porto no passado, um propulsor de desenvolvimento”. E lembrou que o Brasil possui a segunda maior frota do mundo na aviação executiva e que a Aerovale suprirá a demanda reprimida em São Paulo nesse setor uma vez que se encontra a apenas 25 minutos de helicóptero da capital paulista.
Rogério Penido, presidente do Aerovale e idealizador do projeto, considera que a outorga concedida pelo Governo Federal ao empreendimento é um passo muito importante neste projeto que começou há 10 anos e mudou completamente com a possibilidade dos aeroportos privados serem autorizados a atuar comercialmente.
Coronel Ozíris Silva, ex-presidente da Embraer, presenta à cerimônia, definiu o novo aeroporto com uma única palavra: ousadia. E lembrou que desde a criação do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), nos anos 1950, muita coisa mudou e o Vale do Paraíba se transformou em uma região privilegiada do ponto de vista aeronáutico.
Com 40% das obras concluídas, o Aerovale é um investimento de 250 milhões de reais. Vai contar com pista de pouso de 1.550 metros e um condomínio com área aeronáutica e industrial/ comercial, que já tem 30% dos lotes vendidos. É um projeto da Construtora Penido e oferece ao todo 117 lotes aeronáuticos de até 13.500 metros quadrados, com acesso direto à pista. Nesta área devem ser instalar empresas de manutenção de aeronaves, táxi aéreo, hangares, entre outros. E mais, 188 lotes industriais e comerciais de até 15 mil metros quadrados que devem abrigar empresas de prestação de serviços, dentre elas restaurantes, bancos, hotéis e conveniências.