O movimento Viva Taubaté reuniu, na noite de segunda-feira, 12, representantes dos principais órgãos e instituições que têm alguma coisa a ver com as calçadas da terra de Lobato. Compareceram sete secretários municipais (Finanças, Negócios Jurídicos, Mobilidade Urbana, Planejamento, Serviços Públicos, Obras e Meio Ambiente), ACIST (construtoras e imobiliárias), Sindicato de Arquitetos e Engenheiros e empresários.

Arquiteto Manoel Carlos de Carvalho, um dos animadores do Viva Taubaté, fez questão de ressaltar que não seria apresentada nenhuma proposta, mas que ele esperava que do debate democrático surgissem ideias viáveis para que o poder Executivo pudesse implementá-las.

Carvalho fez uma apresentação com imagens da calamitosa situação de nossas calçadas e comparou-as com a situação de Xangai e Dubai. E deu como exemplo a mudança ocorrida na vizinha São José dos Campos depois que conseguiu aprovar uma legislação adequada.

Trata-se de uma louvável iniciativa, sem dúvida. Mas algumas dúvidas pairaram na cabeça do repórter presente.

1)      Se todos nós temos uma parcela de responsabilidade, por que nada foi feito por ocasião da construção daquele mostrengo na esquina da rua Sacramento com a rua Anísio Ortiz? Por exemplo, em frente à obra localiza-se o escritório do hoje presidente da ACIST.

2)      Esse mostrengo que pertence a Eduardo Ortiz encontra-se totalmente fora dos padrões estabelecidos pela legislação vigente. O diretor de Planejamento na época era o arquiteto Monteclaro César que assinou pedido para que a obra fosse aprovada, como o foi. Será que não há nada a fazer para reverter essa situação?

As fotos não deixam dúvidas sobre o estrago que esse monstrengo provoca na região central de Taubaté. Oremos!

O prédio avançou sobre o espaço público de forma escandalosa…

… os agentes econômicos do ramo se calaram..

 

… tudo foi desrespeitado, no detalhe, a única exigência da prefeitura,…

 

… para dar passagem para um pedestre