Confira os temperos de Tia Anastácia para a edição 592 do Jornal CONTATO

Paciente incômodo…
O vereador Salvador Soares (PT) voltou a falar sobre o caso do atendimento feito por servidores municipais da saúde na casa
do ex-prefeito José Bernardo Ortiz (PSDB). “Acho interessante nenhum dos vereadores falar sobre o caso do pai do Prefeito. Queria saber por que o secretário de Saúde, João Ebram, não fala do assunto. Já protocolei três casos no MP de pessoas humildes que precisam de atendimento em casa e não recebem”, disse.

e as cores oficiais…
Já a vereadora Vera Saba (PT) protocolou no Ministério Público denúncia contra Ortiz Junior pelo fato de a Prefeitura de Taubaté ter
pintado uma Escola do Trabalho da cor amarela. Para Vera, teria havido improbidade administrativa por parte do gestor e uma possível perde de identidade do taubateano, já que a Lei Orgânica do Município diz que as cores oficiais da urbe são o azul e o branco. “Coitado do Sampaio”, pensa em voz alta Tia Anastácia.

Estripulias 1
Na terça-feira, 30, a Câmara Municipal realiza uma sessão extraordinária às 15 horas para votar as contas do exercício financeiro
de 2010 da Prefeitura de Taubaté. A auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurou algumas estripulias com dinheiro público. Quais?

Estripulias 2
O TCE apontou que três servidoras do Departamento de Ação Social pegaram R$ 379 mil a título de adiantamento com justificativas
genéricas, como “despesas a programas sociais” sem ao menos mencionar o número de pessoas atendidas. Parte desse dinheiro
também foi usada para compra de materiais de escritório, papelaria e informática. A prestação de contas, porém, tem indícios de fraudes.

Estripulias 3
Os materiais foram comprados numa mesma empresa, a Planeta Papel, que é o nome fantasia da firma M.N. da S. Motta-ME. O mesmo produto comprado na mesma época chegou a apresentar diferença de preços superior a 100 %. A “caixa organizadora”, por exemplo, que saiu por R$ 13,40 na compra de fevereiro, foi adquirida em março por R$ 27,35.

Estripulias 4
O caso mais grave, porém, ocorreu na compra da caixa de grampo para grampeador. Ela custou R$ 20,60 em 7 de fevereiro e quatro
dias depois foi comprada por R$ 5,70 reais. “É um caso digno de representação ao MP”, comenta Tia Anastácia.

Mochilas: compra foi legal 1
Corregedoria Geral do Estado conclui que não houve qualquer ilegalidade na compra de mochilas pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE. Pelo contrário. CONTATO apurou que o relatório é favorável ao ex-prefeito Bernardo Ortiz, então presidente da FDE naquele período: houve economia para o estado e não foi encontrada qualquer falha no processo
licitatório.

Mochilas: compra foi legal 2
A única ressalva feita pela Corregedoria diz respeito à lentidão no processo de apuração por parte da própria FDE. Justificativa: Gladiwa Ribeiro, então chefe de Gabinete de Bernardo, teria levado os processos internos para casa quando foi afastada por motivo de saúde. A Corregedoria integra a Casa Civil do Estado de São Paulo e está vinculada diretamente ao Gabinete do Governador.