Sérgio Alves, diretor do Instituto Polo Educacional, usou a tribuna livre da Câmara Municipal para rebater acusações do presidente do Conselho de Administração do SIMUBE – Sistema Municipal de Bolsas de Estudo
Na sessão legislativa de quarta feira, 01, Sérgio Alves, diretor do Instituto Polo Educacional, utilizou a tribuna livre para apresentar aos vereadores e munícipes documentos que comprovariam as injustiças cometidas pelo presidente do Conselho do SIMUBE, Alexandre Ferri, contra sua instituição. (ver: Justiça cassa liminar e Simube descredencia Instituto Polo, em http://www.jornalcontato.com.br/681/JC681.pdf , página 05)
Os panfletos utilizados para atrair alunos seria uma forma de instruir a população carente sobre o programa de bolsas de estudo para cursos técnico; a oferta de bolsas de estudo de 25 a 100% seria praticamente semelhante a da Unitau, porém, somente sua escola foi acusada de captação irregular de alunos.
Quanto a reserva de vagas através de preço bastante inferior ao valor desembolsado pelo Simube, Alves justificou-se afirmando que Ferri, presidente do Conselho deveria ter alertado o Instituto Polo. E justifica o baixo valor cobrado por ser um programa destinado a alunos de baixa renda. “Oxalá todas as escolas também cobrassem taxas de matrícula nesse valor de R$ 20,00”, concluiu.
Alveso declarou da tribuna: “Nunca fraudamos documentos. Eu tenho os pais como testemunhas. A Diretoria de Ensino de Taubaté pode testemunhar isso. As autoridades acompanham todos esses nossos projetos. O presidente do Simube nunca nos enviou notificação, nem nunca nos pediu esclarecimentos, sobre valores absurdos ou sobre disparidades de valores que ele agora acusa. Essa questão da prática de sobre preço não é verdade.”.
No final, Alves denunciou que 24 horas após o Juiz da Vara da Fazenda ter emitido a sentença que cassava a liminar concedida ao Instituto Polo, ele foi expulso do Conselho e sua escola foi descredenciada. E concluiu exigindo uma retratação do Conselho de Administração e do seu presidente Alexandre Ferri. Suas palavras finais foram aplaudidas por pessoas que se apresentaram como familiares de alunos.
Segundo Alves, não houve um processo administrativo e, dirigindo-se ao presidente do Conselho, que estava presente, perguntou: “Como a escola é descredenciada no dia 04 de fevereiro e você só me aponta o processo para eu tomar conhecimento no dia 24 de março? Isso é um absurdo!”.
Ferri, presidente do Conselho, teria praticado, segundo Alves, abuso de poder ao publicar informações que deturpavam a decisão do Juiz da Vara da Fazenda, que suspendeu a liminar concedida ao Instituto Polo mas cuja decisão final só será proferida depois que analisar o recurso que será impetrado.
Alves informou nossa reportagem que protocolou na Câmara Municipal um pedido para que seja instaurado um processo de investigação sobre suas denúncias e que também está tomando providências judiciais contra os atos de Alexandre Ferri, presidente do Conselho de Administração do SIMUBE.