Pouco antes do massacre alemão por 7 X 1 sobre nossa Seleção, na terça-feira, 08, ocorreu um massacre verde na Praça Santa Teresinha, condenável do ponto de vista ambiental e patrimonial. Trata-se de um bem tombado pelo próprio Poder Público. Mesmo assim, o Departamento de Serviços Urbanos entrou com motosserras para desbastar, sem qualquer critério, galhos de árvores novas e adultas. A atitude criminosa do ponto de vista ambiental foi justificada com a desculpa de que é preciso melhorar a iluminação do local.
Agindo dessa forma a Prefeitura desrespeita a Lei 9.605, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. No seu artigo 49 lê-se, por exemplo que “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: [está jeito à] Pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente”.
Por acaso a Prefeitura está acima desse Lei?
É necessário ressaltar que administrações bem planejadas adéquam os postes de iluminação ao seu arvoredo, sempre com o intuito de proteger o verde da cidade. Em Taubaté, como sempre, é ao contrário, as poucas árvores que restaram nesta cidade árida e quase sem praças são sacrificadas porque suas ramagens tampam lâmpadas em postes altos e inadequados.
A solução é simples: basta reduzir a altura do poste para deixar a iluminação mais próxima dos transeuntes.
Além da bela arquitetura, o tombamento da Praça Santa Terezinha levou em conta também o patrimônio de flora e fauna. Ali o transeunte pode conhecer espécies como Pau Brasil, Pau de Viola, Guabiroba, Mogno, Canela, Ipê, Eritrina, Sibipiruna, entre outras árvores nativas.
Nada disso, porém, tem sido levado em consideração nas ações nada ecológicas da Prefeitura”.
Movimento Preserva Taubaté