Foi esvaziada a audiência realizada pela CPI da Saúde no dia 13 de setembro. Nenhum dos três convidados – Sandra Tutihashi (diretora do DRS XVII, órgão de saúde ligado ao governo estadual), Caio Lucio Soubhia Nunes (diretor do Hospital Regional) e Rogério Saladino (proprietário da empresa Biofast) – compareceu para depor.
A investigação parlamentar teve início a partir da denúncia feita pelo vereador Bilili (PSDB) de que o secretário de Saúde, João Ebram, teria se reunido com o Deputado Estadual Padre Afonso (PV), para articular a vinda de uma Organização Social para gerir o Pronto Socorro Municipal.
Mesmo tendo sido o autor da denúncia, Bilili (PSDB) também não compareceu à CPI para prestar depoimento, alegando não concordar com a composição da comissão, formada pelos vereadores Joffre Neto (PSB), Gorete (DEM), Diego Fonseca (PSDB) e Carlos Peixoto (PMDB).
Os membros das CPI pretendem se reunir na próxima sexta-feira, dia 20, para decidir sobre possível medida coercitiva para obrigar o vereador tucano a depor. Em relação a Rogério Saladino, disseram que ele serão convocado, e não mais convidado, com obrigação de comparecer, pois sua empresa fornece serviços para a Prefeitura de Taubaté.