Disputar o título de campeão paulista de vôlei não estava nos planos dos torcedores, mesmo os mais fanáticos. Tampouco imaginavam que houvesse tanta gente interessada em assistir ao vivo a disputa entre os principais astros desse esporte.
Despreparada, a secretaria municipal de Esportes divulgou que hoje, quarta-feira, 22, seria distribuído os ingressos para a final entre as equipes de Taubaté e a do Sesi no Ginásio do Abaeté no próximo sábado, 25, a partir das 13h e com transmissão pela Sport TV.
Taubaté é franco favorito desde que venceu o jogo de ida por 3 X 0. Caso sofra uma derrota, ainda terá a chance de jogar mais um decisivo “Golden Set”, termo que designa o sexto set de uma partida em que o regulamento assim o permita. Tal qual o tie-break, este set é disputado em 15 pontos apenas.
Os ingressos para essa partida seriam trocados hoje, terça 22, a partir das 08h:00, por um quilo de alimentos não perecíveis (menos sal) em três pontos: na própria secretaria de Esportes, à Rua Edmundo Morewood, na Associação Clube Jovem, na Avenida Juca Esteves e no Via Vale Garden Shopping a partir das 10h:00.
Os ingressos esgotaram-se rapidamente e acabou provocando confusão, reclamações e tumulto nesses pontos. Munícipes reclamavam que, na Associação, às 08:30 horas já não havia mais ingressos e nem duzentas pessoas conseguiram ser atendidas.
Na sede da secretaria, antes das 09h:00 não havia mais ingressos. Segundo o coordenador de Esportes Thiago Hoffman, tudo acontece porque a cidade não possui um ginásio de esportes à altura da competição com diversos atletas da seleção brasileira, o que atrai muita gente que quer vê-los jogar.
No Via Vale Shopping a situação era ainda pior, Por ser um local de maior frequência de público, muita gente deu preferência para ir até lá retirar ingresso e também porque muitas pessoas que não conseguiram ingressos nos outros pontos se deslocaram para lá.
A coordenadora de Marketing do Via Vale informou é apenas parceira e que recebeu da secretaria de Esporte uma cota de quatrocentos ingressos, dos quais cem ingressos de sua cota de patrocínio foram distribuídos nas lojas os outros trezentos destinados à troca. Conclusão: “enormes filas formadas por jovens, idosos e até crianças porque a cidade promove não está preparada”, segundo uma pessoa que não conseguiu trocar por ingresso os alimentos que levou.