Além de uma curta paralisação na manhã desta quarta-feira, funcionários dos correios e professores aderiram à Greve Geral.

 

Nesta quarta-feira, 15, foi marcada por protestos contra a reforma da previdência em 19 capitais. Em São Paulo, um ato contra as mudanças contou com a participação, principalmente, de professores da rede estadual. A manifestação foi organizada por sindicatos e pela sociedade civil e, de acordo com os organizadores, reuniu cerca de 90 mil pessoas. O metrô, os ônibus e funcionários dos Correios também participaram das paralisações. Em Taubaté, apesar de ser em menor escala se comparado com a capital, também houve alguns protestos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, na terra de Lobato sindicalistas fecharam a pista da via Dutra no sentido São Paulo. O protesto durou cerca de meia hora. Os manifestantes portavam cartazes contra a reforma.

Correios

Funcionários dos Correios da região também participaram da paralisação prevista para durar 24 horas. Além de serem contra as mudanças da previdência, eles são contra questões específicas da categoria como, por exemplo, o plano de reestruturação da empresa e o aumento na contribuição do plano de saúde.

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares (Sintect) informou que a greve tem adesão parcial que varia conforme a agência.

Professores

Os professores da rede estadual na região também aderiram à greve. O Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo – Apeoesp, informou que cerca de 15 cidades da região participaram do protesto contra a reforma e cerca de 70 escolas cancelaram as aulas devido a paralisação.

A adesão também foi parcial. Em Taubaté, 8 escolas não tiveram atividades nesta quarta-feira. Cerca de 55% dos professores da região de Taubaté, que abrange Tremembé, São Luiz do Paraitinga, Redenção da Serra e Natividade da Serra, participaram dos protestos.