Candidato a prefeito pelo PSDB, Ortiz Júnior divulgou hoje, dia 3, um nota de esclarecimento sobre as acusações sofridas no caso FDE. Acompanhe a íntegra do comunicado: “Venho a público manifestar toda a minha tristeza e indignação pelas acusações que venho sofrendo. Reafirmo, mais uma vez, que todas estas acusações são falsas e têm motivação meramente política. Acusações realizadas com um único objetivo: prejudicar a minha candidatura nas vésperas das eleições, quando estou em primeiro lugar nas pesquisas. A prova disso é que estas acusações foram realizadas pela bancada do PT no começo do ano eleitoral e usadas, até a exaustão, durante toda a campanha. Infelizmente, essa ainda é uma prática comum em grande parte da política brasileira: tentar obter vantagem política pessoal manchando a reputação de pessoas de bem, nesse caso, a de meu pai e a minha própria. Como advogado, compreendo que a Justiça tem obrigação de investigar qualquer denúncia. E tenho convicção que essa será uma oportunidade para demostrar a minha total inocência. Tenham certeza, a eleição vai passar e todas essas acusações vão se mostrar como o que verdadeiramente são: mera estratégia política sem fundamento algum. Muito obrigado.”
Ao mesmo tempo, a coligação “Taubaté com tudo de novo”, do candidato tucano, divulgou uma carta aberta à população para desmentir o boato de que sua candidatura poderia ser cassada pela Justiça Eleitoral. Essa notícia foi divulgada na edição do dia 28 de setembro do Jornal da Cidade. Abaixo, reprodução do jornal e da carta aberta divulgada pelo tucano.
Em seu blog, no dia 27 de setembro, o ex-prefeito Jose Bernardo Ortiz (PSDB) afirma que “embora o pregão para a compra de mochilas tenha ocorrido em agosto de 2011, os promotores só decidiram interpor a ação civil pública mais de um ano depois, a dez dias das eleições municipais. Os deputados que apresentaram a representação ao Ministério Público, e que portanto estão por trás desta denúncia, pertencem ao PT, partido cujo candidato disputa contra meu filho as eleições municipais em Taubaté. Mais: a representação petista foi apresentada em maio passado e, nos seis meses em que se desenrola o inquérito, não fui chamado, convidado ou convocado uma única vez para prestar explicações. Mesmo sem me ouvir, os promotores concluíram que eu permiti a instalação, na FDE, de um “verdadeiro esquema de ladroagem de dinheiro público”. Tal afirmação é criminosa e institucionalmente perigosa, pois a calúnia nela embutida, além de mentirosa, interfere diretamente no pleito eleitoral na cidade de Taubaté”.