Não foi aprovado o projeto de lei proposta pela vereadora Pollyana Gama (PPS) com a intenção de estender o Sistema Municipal de Bolsas de Estudo para outras universidades e cursos profissionalizantes de Taubaté. A votação ocorreu na sessão ordinária realizada na quarta-feira, dia 7. Assim, a Universidade de Taubaté continua a ser a única instituição beneficiada pelo programa de bolsa de estudo patrocinado com verbas públicas.
Mário Ortiz (PSD) defendeu a exclusividade para a UNITAU por conta da “crise sem precedências” vivida pela instituição – que deve R$ 38 milhões para o Instituto de Previdência do Município de Taubaté (IPMT). “É um parcelamento [da dívida] concedido por esta Casa que não foi honrado pela UNITAU. Creio que é perfeitamente razoável que a UNITAU continue tendo a exclusividade dessas bolsas, pelo menos por ora”, disse.
Mas, para Luizinho da Farmácia (PR), que votou a favor do projeto, o aluno deve ter a liberdade para escolher onde irá utilizar a bolsa de estudo. E a UNITAU deve se responsabilizar por sua própria dívida.
Antes, as verbas do SIMUBE eram divididas entre outras instituições de ensino, como COTET e a Faculdade Anhanguera. Para tirar a UNITAU do atoleiro financeiro, a gestão do reitor José Rui Camargo propôs a volta da exclusividade para a autarquia municipal. E como a diversificação das bolsas de estudo proposta pela vereadora Pollyana Gama (PPS) não foi aceita pelos vereadores, a exclusividade se mantém.