Nas
três ultimas edições deste tablóide
semanal, venho sendo atacado sistematicamente, inclusive,
com re-porta-gens de capa. O motivo foi o lançamento
do programa “Amigos da Gente”, no ar desde
o início de setembro pela Rádio Difusora
AM, aos sábados, das 10:00 às 11:00 ho-ras.
Fui convidado para ser âncora do programa e aceitei,
pois sou jornalista de profissão, com registro
oficial nos órgãos de classe, já
participei de outros programas na Rádio Cul-tura
e há muito tempo faço trabalhos na área
social; sendo o programa de cunho social, aceitei de pronto.
No entanto, para o tablóide “Contato”
e somente na opinião dele, o programa não
pode ter como âncora o Ve-reador Carlos Peixoto,
sobrinho do Prefeito, líder do Go-verno e “candidato
a deputado” (sic), pois, no entendimen-to do mesmo,
há tráfico de influência em favor
de deter-minadas instituições financeiras,
supostamente patro-cinadora do programa (edição
n° 239), acusação esta que por meio
de nota na edição n° 241, vem pedir
desculpas di-ante do erro que cometeu. Quero esclarecer
que nada te-nho a ver com a parte comercial, isso é
assunto da pro-dução do programa, cabe a
mesma buscar os patro-cinadores, o que aliás mantém
o programa no ar. Com o convite aceito, tenho um compromisso
a ser cumprido e não serão matérias
infundadas, caluniosas, pejorativas, ou então,
caricaturas, montagens de fotos em capa, que me farão
desistir de apresentar este programa de abrangência
social.
Não será em razão do mau jornalismo
apresentado por este tablóide, com ataques pessoais,
covardes, sem fun-damento, tentando macular minha imagem
construída ao longo do tempo através de
minha família e da sociedade, que me furtarei do
compromisso assumido para manter o programa no ar. Não
quero acreditar que por trás de tudo isso haja
interesse de grupos políticos e que de pronto este
tablóide se dispôs a servir.
Aprecio e respeito a liberdade de imprensa, porém,
não a-ceito que deva prevalecer a libertinagem
de imprensa, ter-mos do tipo: lambanças do Carlão,
fanfarronices, tra-palhão, comparações
com o Maluf , com os três patetas, e o mais grave,
a acusação de “tráfico de influência”,
não posso admitir e buscarei a Justiça.
O dono do tablóide e responsável pelas matérias
age com muito ódio e rancor em relação
à minha pessoa. Ele destila vingança, agindo
na condição de pai da moralidade e da éti-ca,
este senhor escreve o que quer, atua como editor, re-dator,
censor, juiz e dono da verdade, colocando em che-que o
seu suposto ideal democrático construído
quando da ditadura militar, acredito que assimilou mais
as atitudes dos ditadores do que as atitudes dos oprimidos.
Atenciosamente,
Vereador Carlos Peixoto (PSC)
Resposta
CONTATO esclarece que o jornal consultou TODAS as partes
envolvidas no caso do programa ancorado pelo jornalista/
vereador que, diferente do que afirma, tem por objetivo
o retorno para os negócios do senhor Marcelo Eugênio
Fonseca, gerente da Credinvest, conforme nota manuscrita
por ele, Fonseca. CONTATO esclarece que o ve-reador omite
que foi procurado mais de uma vez pelo jornal quando confirmou:
1) sua proposta de retirar o chafariz do Largo do Chafariz
e 2) sua declaração na tribuna da Câmara
quando afirmou: “Não votem em mim em 2006”.
Em momento algum foi feito qualquer ataque pessoal à
figura do vere-ador. Aliás, em cinco anos de existência,
CONTATO tem primado por se prender a fa-tos devidamente
comprovados. E quando erramos, reconhecemos nossos erros
pe-rante nossos leitores. Uma virtude que falta ao nobre
vereador.
Quanto ao tráfico de influência, o texto
está entre aspas. Trata-se de uma fonte de CON-TATO
- e não há qualquer referência que
a as-socie ao vereador de Carlos Peixoto.