Cinqüenta jovens indignados com a política brasileira tomaram a avenida no 7 de setembro. Só faltou explicar qual o motivo do protesto.

Eles são contra tudo e contra todos, mas não sabem ao certo do que estão reclamando. Nem de quem. E, pasmem, eles defendem o governo lula. Eles são os caras pintadas de Taubaté. Cinqüenta zangados ativistas de preto e com a cara pintada com duas pincadelas verde-amarelas destoaram do clima pátrio no desfile do último cinzento 7 de setembro, na Avenida Alegria do Povo (aliás, que idéia genial foi acrescentar esse “Alegria” ao lado do “Povo” no nome da avenida... ). Voltemos a pauta, ora pois.
Estes cerca de 50 estudantes da classe média alta de Taubaté – leia-se Progressão, Jardim das Nações, Balbi - se reuniram, as 7h, na avenida do povo. Objetivo: fazer barulho.
Esse movimento estudantil, segundo o líder Hendreson Fiirst, de 17 anos, quer que a massa de jovens que o Brasil possui mude a cara do país com a inteligência e consciência política. Seja lá o que isso signifique. Perguntado por nossa reportagem se eles defendiam o impeachment, a resposta foi direta: “Não”. Tem alguma reclamação relacionada a política de educação dos governos Lula, Alckmin ou Peixoto? Hummm. Difícil dizer. O que eles querem mesmo é mudar o mundo. E bradam: “Estamos de luto pela morte da ética na política nacional”. Mas e o Lula? Não complica, vai...

Terno verde em dia de pátria
O desfile de 7 setembro mostrou que o gosto de nossas autoridades para roupas é para lá de duvidoso.

Todos de verdes. Dos adereços aos detalhes. Verdadeiras alfaces políticas. O palanque das autoridades no desfile de 7 de setembro mas parecia um vidro de azeitonas. Orestes Vanone, Peixoto e Luciana “prefeita” Peixoto foram os destaques da passarela. Desfilaram modelitos para lá de fashion´s. Ternos verde para os garbosos, vestido verde e amarelo para a senhoritas. Uma lástima que nosso hebdomadário seja preto e branco. Dr Pedro Henrique e ex-vereadora Celinha destoaram. Ele de preto, talvez de luto, talvez não. Ela de roxo, como sempre. E como sempre elegantérrima...